Área: Ciências Exatas e da Terra
Subárea: Química
Estado: Pernambuco
Cidade: Recife
Escola: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE)

Resumo: O rápido avanço tecnológico presenciado nas últimas décadas origina inúmeras consequências ambientais, dentre elas, a nociva presença de metais pesados nos recursos hídricos, pois estes têm potencial para causar sérios danos à bioestabilidade dos ecossistemas. A utilização de grafeno como nanoadsorvente possui eminente potencial para a remoção dessas substâncias, por apresentar elevada área superficial, abundantes sítios ativos funcionais, sistemas de elétrons-π deslocalizados e boa estabilidade química. Aliando as muitas características promissoras do grafeno à uma matriz com estrutura tridimensional, obtendo assim, um nanocompósito, muitas vantagens são agregadas ao dispositivo, como a redução da aglomeração das camadas de grafeno, o aumento relativo da capacidade de adsorção e a fixação dos nanoadsorventes, dificultando sua liberação no ambiente. Neste projeto, duas vertentes principais foram utilizadas: I) Obtenção de grafeno por esfoliação eletroquímica anódica utilizando corrente contínua e diferença de potencial de 7 V por 48h, utilização de citrato de sódio 0,1 molar como eletrólito, impedindo a formação de resíduos corrosivos provenientes da rota tradicional e, II) Utilização do alginato de sódio, polímero natural biodegradável, como suporte na fabricação de nanocompósitos de grafeno, sendo reticulado com cloreto de cálcio. O compósito sintetizado apresentou dimensões aproximadamente uniformes. Espera-se que após análises dos ensaios adsortivos, verifique-se melhor capacidade de adsorção em comparação ao material à base de grafeno não inserido em matrizes algínicas, como mostrado em outros estudos utilizando óxido de grafeno. Estudos demonstram diversas melhorias quando o grafeno é conciliado à matriz algínica, portanto, revelando ótima viabilidade do projeto.


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