Área: Ciências Exatas e da Terra
Subárea: Química
Estado: Paraná
Cidade: Curitiba
Escola: Centro Estadual de Educação Profissional de Curitiba
Resumo: Nos dias atuais viver sem o uso de materiais plásticos é quase impossível, por isso, pesquisas são desenvolvidas para melhorar a composição destes materiais, tornando-os biodegradáveis ou adicionando aditivos para acelerar a degradação. As sacolas oxibiodegradáveis são comercializadas com a promessa de se degradar em até 24 meses a resíduos inofensivos. Entretanto, podem ser provenientes de petróleo e seus aditivos podem ser prejudicais ao meio ambiente. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a degradação de sacolas plásticas convencionais e oxibiodegradáveis em diferentes condições de exposição durante 360 dias. As amostras foram submetidas às seguintes condições de tratamento: presença e ausência de compostagem caseira, sol e chuva e retiradas em tempos de 90, 180, 270 e 360 dias. Os resultados foram obtidos por pesagem e análise microscópica antes e após o tratamento. Neste trabalho, dados referentes aos períodos de 270 e 360 dias, assim como uma avaliação total do experimento serão apresentados. Na segunda etapa do projeto, somente a amostra CON-CO retirada em 360 dias apresentou perda de massa (10,4%), sendo este o maior valor apresentado em todo o período de coleta. Análises microscópicas sugerem o aparecimento de rachaduras em tempos superiores a 270 dias, bem como presença de solo, que pode explicar o aumento de massa. Durante os 360 dias, quase todas as amostras tiveram ganho de massa, sugerindo que estas análises não foram suficientes para criar evidências de que o material foi degradado. Análises de espectroscopia no infravermelho (FTIR) e análise termogravimétrica (TGA), serão realizadas.