Área: Ciências Humanas
Subárea: Sociologia
Estado: Rio Grande do Sul
Cidade: Porto Alegre
Escola: Colégio La Salle Santo Antônio

Resumo: Este trabalho tem o objetivo de analisar a dificuldade de acesso e permanência da população transexual e travesti brasileira ao mercado de trabalho formal. A justificativa para esse estudo é a dificuldade que pessoas transexuais e travestis enfrentam num país preconceituoso, o que mais mata transsexuais no mundo (TGEU), empurrando assim para alternativas de renda informal, onde 90% acabam usando a prostituição como forma de subsistência no Brasil (ANTRA). A metodologia do estudo consistiu na leitura de artigos e sites, da entrevista com pessoas transexuais sobre seus desafios no acesso e permanência no mercado de trabalho formal. Fica evidente o preconceito manifestado na escola e na família, como uma barreira, afetando a formação escolar: 82% da população trans sofre com a evasão escolar (OAB). E, a população transexual representa apenas 0,2% dos estudantes de ensino superior (Andifes), dificultando o acesso ao mercado de trabalho. Para aquelas que conseguem entrar no mercado formal o preconceito e as dificuldades continuam. No relato das entrevistadas, os empregadores não têm grande preocupação em agregar a comunidade trans em sua empresa como ato de igualdade, apenas com interesse financeiro envolvido: “Ter diversidade dá lucro, às empresas não fazem isso por ser bonito. Quer lucrar mais? Tenha pessoas que pensem diferente. [...] E para lucrar têm que ter diversidade’’- entrevistada 4 .Em virtude do que foi mencionado, os estigmas e ignorância da população, faz com que essa comunidade seja marginalizada, resultando na dificuldade de acesso ao mercado de trabalho.


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