Área: Ciências Biológicas
Subárea: Biologia Geral
Estado: Rio Grande do Sul
Cidade: Bento Gonçalves
Escola: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus Bento Gonçalves
Resumo: A luz azul, emitida por smartphones, tablets, computadores e outros aparelhos eletrônicos está cada vez mais presente na vida dos jovens, e, durante a pandemia da COVID-19, essa presença foi acentuada, pela substituição de atividades rotineiras na forma física pelas virtuais: aulas, compras, reuniões entre amigos e família. Todavia, essa luz pode afetar negativamente o organismo, alterando o sono. Dado o pouco conhecimento da população geral acerca desse tema, esta pesquisa teve como objetivos avaliar a relação entre as horas de exposição à luz azul e a qualidade do sono de 17 alunos do segundo ano do Curso Técnico Integrado em Meio Ambiente, do IFRS - Campus Bento Gonçalves, além de entender como essa luz interage com o sono. Para isso, foi aplicado o questionário referente ao Índice da Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI) adaptado, de forma eletrônica. Além das questões validadas, foram incluídas perguntas sobre hábitos em relação ao uso de eletrônicos emissores de luz azul. Foi possível identificar uma média de 3,1 horas a mais de exposição à luz azul em relação ao período pré-pandêmico; entretanto não foi observada nenhuma relação entre o aumento de exposição à luz azul a uma qualidade de sono ruim. Desta forma, observa-se a importância de compreender como e em que contexto hábitos afetam a qualidade de sono, a fim de melhorar a produtividade e qualidade de vida.