Área: Engenharias
Subárea: Engenharia de Materiais e Metalúrgica
Estado: Paraná
Cidade: Curitiba
Escola: Colégio Estadual Emílio de Menezes

Resumo: A disponibilização de informações nos primeiros socorros, resultam em eficiência no atendimento das vítimas. Atendendo a esse intuito, é elaborado uma ficha médica, contendo informações básicas e necessárias aos atendimentos médicos, onde tudo isso é rapidamente disponibilizado pelo acesso via ¨QR Code¨ localizado em um acessório, sendo esse um pingente de colar. Tal acessório foi produzido de maneira sustentável, a partir de Parafina ou Poliestireno Expandido (EPS), o famoso Isopor®, que apresenta baixa reciclagem e têm origem no petróleo) agregados com resíduos da Araucaria angustifolia, como cascas de pinhão e sapé. Desse modo, os pingentes englobam uma finalidade nobre aos resíduos e em especial ao problemático EPS, aliando a sustentabilidade e tecnologia em prol da sociedade. O método de produção dos acessórios é dividido de modo geral em três, sendo os primeiros protótipos de pingente feitos à base de cola de trigo e resíduos, o qual não houve êxito devido a ataques microbiológicos. O segundo protótipo que utilizava Parafina, que era derretida, homogeneizada aos resíduos e moldada. Esses pingentes apresentaram impermeabilidade, mas, não resistiam esteticamente aos testes de impacto e flamabilidade. Por fim, o com maior usabilidade pós testes o de EPS, que são fabricados após a remoção da expansão em Acetona, onde o Poliestireno fica moldável e possível de inserir os resíduos. Esse material apresentou grande resistência a impactos, onde demostrou outras aplicações possíveis, como na substituição de telhas de Amianto, ou seja, a pesquisa originou uma descoberta no ramo das Ciências dos Materiais e aliada ao QR Code para disponibilizar informações básicas, promove ganhos indiscutíveis no atendimento de vitimas, sendo isso de maneira econômica, sustentável e inovadora.


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