Área: Engenharias
Subárea: Engenharia Elétrica
Estado: Rio Grande do Sul
Cidade: Canoas
Escola: Colégio Espírito Santo
Resumo: De acordo com os dados do World Report Disability 2010, a cada 5 segundos, 1 pessoa se torna cega. Ainda assim, calçadas sem piso tátil, asfaltos irregulares ou rampas inadequadas continuam sendo um grande empecilho no cotidiano dos deficientes visuais. Em razão disso, espera-se provar que com a utilização da engenharia, é possível aplicar a tecnologia ultrassônica, para melhorar a acessibilidade e locomoção dos deficientes visuais pela cidade, de uma maneira econômica e prática, por meio de um dispositivo. Este será composto principalmente por quatro sensores ultrassônicos e um Arduíno, acoplados a um colete, os quais identificarão objetos e pessoas à frente do indivíduo. Compreende-se que o usuário seja informado sobre os possíveis obstáculos à frente, por intermédio de uma voz sintetizada, a qual será armazenada no Arduíno, e transmitida pelos fones de ouvido. Contaremos com uma pesquisa de abordagem Quali-quantitativa para avaliar o desempenho do dispositivo enquanto protótipo, que será executada por meio de uma entrevista. Ela será direcionada a cegos e pessoas com pouca visão que utilizaram, como testadores, o produto. Com a pesquisa, visa-se desenvolver de forma mais eficaz o produto final, utilizando das críticas e avaliações. Espera-se que por meio deste dispositivo, os deficientes visuais obtenham maior acessibilidade e independência. Deseja-se também que o dispositivo possa reconhecer objetos aéreos, que não estejam conectados diretamente ao chão, como janelas abertas ou galhos de árvore. Em razão da pandemia de covid-19, a fase de desenvolvimento do protótipo e a fase teste não puderam ser ainda executadas.