Área: Ciências da Saúde
Subárea: Saúde Coletiva
Estado: Goiás
Cidade: Goiânia
Escola: SESI Jardim Planalto

Resumo: Com a disseminação do novo coronavírus, a utilização do álcool em gel teve um aumento expressivo. Porém, o uso indevido desse composto está relacionado à taxa crescente de intoxicações, incêndios residenciais e em fábricas. Além disso, o uso excessivo do álcool em gel, retira a membrana hidrolipídica natural da nossa pele, aumentando os riscos de alergia. Portanto, com o objetivo de encontrar um composto que substitui o álcool em gel, não sendo inflamável, tóxico e sendo biodegradável. Nesse contexto, observamos o potencial ativo do limoneno, presente em cascas de laranja, sendo este escolhido após a observação do uso do suco da casca desse fruto para desengordurar fogões (processo de quebra de lipídios também realizada pelo álcool). Em simulações feitas com inteligência artificial, o componente demonstrou potencial ação antiviral, antimicrobiana, antibacteriana e antifúngica, agindo como um solvente e fazendo com que o envelope lipídico do vírus se dissolva. Por ser uma substância natural ela é atóxica, não resseca e agride a pele humana, além de não causar incêndios, fato testado em laboratório onde não houve nenhuma combustão com o limoneno. Para formar a viscosidade do composto em gel, foi utilizado o Carbopol, em uma proporção de 125 ml de limoneno + 35 g de carbopol. A partir desses parâmetros, conclui-se que o composto presente na casca da laranja (limoneno), pode ser um forte sucessor do álcool 70% nas gôndolas dos supermercados, permitindo assim que as pessoas utilizem o produto sem riscos de algum acidente e até mesmo irritações e vermelhidão na pele de seus usuários.


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