Área: Ciências da Saúde
Subárea: Saúde Coletiva
Estado: Pernambuco
Cidade: Flores
Escola: EREFEM Dário Gomes de Lima

Resumo: A população da região nordeste sofreu durante os anos com a escassez de água. No semiárido regional, estima-se que o índice pluviométrico seja de 300 mm anualmente, concentrado nos meses do verão. Estudos apontam que entre os anos de 1979 e 1983, uma das secas mais prolongadas na região nordeste, cerca de 3,5 milhões de pessoas, em sua grande maioria crianças, chegaram à óbito no Brasil devido a desnutrição, doenças e maus tratos decorrentes da falta d’água. Políticas públicas foram adotadas para tentar sanar um poucos dos danos causos por esse período de estiagem. A ASA surgiu com esse propósito, lutando na busca um processo de ampliação de justiça social, que caminhava ao lado de uma nova visão acerca do semiárido brasileiro, deixando claro que não era possível combater a seca, mas que era possível conviver. O primeiro programa implementado pela ONG foi o P1MC, que teve seu início no começo dos anos 2000, com a meta de construir 1 milhão de cisternas, e assim contribuir com a melhoria de vida das famílias, via acesso à água de qualidade. Porém, essa água armazenada, devido aos maus cuidados, começou a gerar problemas de saúde, como diarreia. O nosso objetivo foi realizar análises de água de cisternas em 5 pontos diferentes do distrito de Fátima-Flores/PE, e realizar uma análise físico-química e propor um tratamento a base da farinha das cascas do maracujá como coagulante de impurezas e aquecimento, para posterior utilização. Em testes realizados inicialmente, verificou-se fortes indícios de água imprópria para consumo.


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