Área: Engenharias
Subárea: Engenharia Biomédica
Estado: Rio Grande do Sul
Cidade: Porto Alegre
Escola: Colégio Israelita Brasileiro
Resumo: Embora as tampinhas de garrafa PET sejam recicláveis, a quantidade deste material no meio ambiente é enorme e a frequência da sua reutilização é insuficiente. Globalmente, toneladas de tampinhas plásticas são descartadas por ano e, por causa de seu material, o PET (polietileno tereftalato) se decompõem de forma muito demorada, o que faz com que os meios urbanos fiquem mais sujos, poluídos e malcheirosos. Quando descartadas nos oceanos, as tampinhas se transformam em microplásticos, fazendo com que muitos animais marinhos os confundam com pequenos pedaços de comida e os comam por engano. A ingestão desse material ocasiona a morte de inúmeros animais e reduz a biodiversidade marítima. Tendo em vista estes fatores, nossa pesquisa consiste na reutilização das tampinhas plásticas para o desenvolvimento de próteses ecossustentáveis para auxiliar na reabilitação mecânico-robótica de amputados abaixo do joelho que sejam funcionais, de baixo custo e tenham um processo de confecção facilmente replicável em outros locais, visando a disseminação em massa da prótese. Através de uma campanha de coleta seletiva de tampinhas, obtemos o material necessário, o qual aquecemos e moldamos em prensa para confeccionar a estrutura rígida de sustentação da prótese. Os demais itens, como o pé de apoio e a peça de encaixe, serão feitos da forma tradicional, já que estas estruturas não são tão onerosas. Com a prótese, ajudaremos tanto o meio ambiente quanto as pessoas necessitadas, já que diminuiremos a poluição e proporcionaremos uma independência locomotiva plena aos amputados.