Área: Ciências Humanas
Subárea: Psicologia
Estado: São Paulo
Cidade: São Paulo
Escola: E.E. Prof. Manuel Ciridião Buarque

Resumo: Nos últimos anos, o aumento de tragédias em escolas ocasionadas por pessoas que sofreram bullying vem aumentando, inclusive no Brasil. A mais recente dessas tragédias no país aconteceu em 2021, em Santa Catarina. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE) de 2019, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 12,0% dos estudantes praticaram algum tipo de bullying contra o colega e 23,0% afirmaram que duas ou mais vezes se sentiram humilhados por provocações dos colegas. Com o avanço da tecnologia na sociedade, outro assédio que vem sendo frequente nos últimos anos é o cyberbullying. O objetivo deste projeto de pesquisa é avaliar a incidência de problemas mentais, do bullying e do cyberbullying entre os alunos da escola E.E. Prof. Manuel Ciridião Buarque, tanto antes quanto durante a pandemia. Para responder à pergunta-chave, foram elaboradas duas hipóteses: em primeiro lugar, se considerou que a pandemia fez com que o cyberbullying aumentasse pela intensificação do uso de aparelhos digitais; em segundo lugar, se considerou que os alunos passaram a cometer mais bullying, uma vez que a pandemia intensificou os problemas de saúde mental dos alunos. Para avaliar essas hipóteses, foi enviado um formulário aos alunos da escola, que foi respondido por 149 deles. Ele também teve o objetivo de avaliar a incidência de problemas mentais, do bullying e do cyberbullying em relação ao gênero, orientação sexual, etnia dos estudantes. Verificamos que o bullying e o cyberbullying na escola E.E. Prof. Manuel Ciridião Buarque, durante a pandemia, diminuiu. Quem mais foi afetado pela pandemia foram as meninas e os bissexuais. Verificamos que quem mais comete bullying são os meninos, pessoas heterossexuais e os pardos. Enquanto quem mais já sofreu bullying são os meninos, os bissexuais, os brancos e os pardos. Os alunos que mais sofrem cyberbullying são as meninas, os bissexuais e os pretos. Quem mais comete cyberbullying são os meninos, pessoas heterossexuais e pretos.


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