Área: Ciências da Saúde
Subárea: Medicina
Estado: São Paulo
Cidade: Santa Cruz do Rio Pardo
Escola: Organização Aparecido Pimentel de Educação e Cultura
Resumo: O trabalho foi desenvolvido por meio de uma revisão bibliográfica para identificar e analisar a influência dos genes, neurotransmissores, áreas do cérebro e estímulos ambientais (luz artificial, alimentação e demandas sociais). Em simultâneo, foi realizada uma pesquisa via formulário online que contou com cerca de 200 respostas de homens e mulheres com idades entre 15 e 64 anos de 18 unidades federativas do país, o que confere uma variedade etária e geográfica, esse formulário foi desenvolvido para adquirir dados sobre a influência dos fatores ambientais propostos pelo trabalho e em especial, as mudanças que a pandemia de Covid-19 causou nos estímulos ambientais supracitados e qual o nível dessas mudanças na vida das pessoas e nos seus quadros de ansiedade e depressão. O trabalho chegou à conclusão de que os genes que mostraram-se mais propícios a aumentarem a vulnerabilidade das pessoas aos transtornos de depressão e de ansiedade foram os genes e variantes genéticas: C677T, 1298C e o polimorfismo do gene SLC6A4. Na questão dos neurotransmissores foram: a serotonina e o ácido gama-aminobutírico. E com relação às áreas do cérebro, mostrou-se intensa relação dos transtornos com as áreas: amígdala, córtex pré-frontal e hipocampo. Além disso, a pandemia de Covid-19 afetou de forma negativa os estímulos ambientais, aumentando a propensão ao desenvolvimento dos transtornos. Em suma, é importante que a população conheça fatores que suscetibilidade aos transtornos, porém, é mais importante ainda que entendam a relação de dependência dos fatores com os estímulos ambientais.