Área: Ciências Sociais Aplicadas
Subárea: Serviço Social
Estado: Paraná
Cidade: Campo Largo
Escola: Instituto Federal do Paraná - Campus Campo Largo

Resumo: A chamada pobreza menstrual atinge cerca de 26% das adolescentes brasileiras entre 15 e 17 anos, isto significa que essas meninas não têm condições financeiras para comprar os próprios absorventes. A Organização das Nações Unidas (ONU), em 2014, reconheceu que o direito à higiene menstrual é uma questão de saúde pública e de direitos humanos, estimando que uma em cada dez meninas perdem aula quando estão menstruadas. Assim como a saúde sexual e reprodutiva feminina, a menstruação continua sendo tratada como tabu, afetando negativamente meninas e mulheres que lidam com temas que são naturais e biológicos, como se fossem estigmas. Diante disso, o presente trabalho teve como proposta, por parte de estudantes de ensino médio técnico, desenvolver uma pesquisa sobre os casos de pobreza menstrual e, também, pensar em soluções para o caso. Foram idealizados estudos de protótipos de uma linha de produção indiana, apresentada no documentário Absorvendo o Tabu, a fim de simular e analisar uma viabilidade de aplicação local da produção com o intuito de ampliá-la com a implementação de recursos da automação industrial. Os protótipos podem ser reproduzidos, adaptados e melhor desenvolvidos por e para outras pessoas a fim de somar à linha de produção e buscar gerar mais estudos na área da saúde menstrual, o que contribui com a igualdade de gênero, a emancipação feminina e a higiene menstrual.


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