Área: Ciências Agrárias
Subárea: Ciência e Tecnologia de Alimentos
Estado: Paraná
Cidade: Palotina
Escola: Colégio Terra do Saber (Uespar)

Resumo: O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de frutas e por possuírem baixa durabilidade, há uma enorme utilização de agrotóxicos para conservação das mesmas, causando malefícios, como contaminação de recursos hídricos, fauna e flora, além de inúmeras doenças, como o câncer. Então, resolvemos testar produtos naturais que pudessem conservar frutos. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o potencial protetor de revestimentos como a quitosana (extraída do cefalotórax descartado do camarão), queratina (extraída de escamas descartadas de tilápia) e a cera de abelha em frutas como laranjas, bananas, morangos e maçãs. Realizaram-se os seguintes tratamentos: testemunha (sem nenhuma aplicação), água destilada, quitosana 0,5% + cera de abelha 4 %, queratina 0,5% + cera de abelha 4%, quitosana 0,5%+queratina 0,5% + cera de abelha 4% (solução principal) e quitosana 0,5% + queratina 0,5%. Montou-se 6 tratamentos com 5 réplicas cada utilizando 5 frutos por repetição, totalizando 600 frutas agroecológicas. As análises foram realizadas a cada dez dias e os parâmetros avaliados foram: teor de sólidos solúveis totais (SST), açúcar, acidez titulável, massa e aparência. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo Teste de Tukey (p<0,05). Concluiu-se que a quitosana associada à queratina e à cera de abelha pode ser utilizada como membrana protetora de frutos, pois os dados estatísticos mostram que a melhor aparência ocorreu quando consorciou-se esses três elementos. Assim, podendo substituir o uso de agrotóxicos e evitar o descarte do cefalotórax dos camarões e das escamas de tilápias.


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