Área: Ciências da Saúde
Subárea: Saúde Coletiva
Estado: Mato Grosso do Sul
Cidade: Campo Grande
Escola: Colégio Novaescola
Resumo: De uma maneira geral, família e a sociedade tratam a sexualidade dos portadores de alguma deficiência intelectual como tabu, julgam incapazes de tomar decisões, portanto, raramente é discutida. Isso causa um impacto negativo no desenvolvimento do direito cidadão das pessoas autistas, que como característica possuem dificuldade na interação social, preferem atividades solitárias e evitam o contato visual, além do uso de expressões faciais e gestos na comunicação. A pesquisa teve como objetivo investigar a forma que a sexualidade é tratada pela sociedade e família de autistas, buscando entender qual é o impacto na falta de socialização na vida das pessoas portadoras do autismo. O estudo consistiu em um método exploratório, com procedimentos bibliográficos, utilizando dados já existentes. Os resultados apontam que, tanto a família, como muitos profissionais, tendem a impor condutas de comportamento, achando que autistas são eternas crianças, tratados como anjos, passando por cima dos seus sentimentos. É necessário reconhecer, que as pessoas autistas, podem tomar suas próprias conclusões, mesmo com apoio, todos têm o direito ao protagonismo, possuem limitações intelectuais, mas não limitações de seus sentimentos.