Área: Ciências da Saúde
Subárea: Farmácia
Estado: Rio Grande do Sul
Cidade: Novo Hamburgo
Escola: Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha
Resumo: As pílulas anticoncepcionais são o método contraceptivo mais utilizado pelas mulheres e representam um grande passo em direção à autonomia feminina. Contudo, diversos fatores podem causar uma perda da sua eficácia, resultando em gestações indesejadas. Atualmente, 8 em cada 100 mulheres engravidam mesmo utilizando contraceptivo oral combinado (COC) no uso típico. Por isso, mostrou-se necessária uma revisão de literatura sobre os mecanismos de atuação desse anticoncepcional e sobre os testes de ovulação. Este trabalho buscou investigar se os testes urinários de hormônio luteinizante (LH) poderiam ser utilizados como um indicador da eficácia do COC e quais seriam as prováveis interferências dessa utilização, a fim de orientar pesquisas futuras. O estudo foi baseado em artigos científicos e periódicos disponíveis nas plataformas ScienceDirect, Pubmed, SciElo e Google Scholar. Também foram utilizadas publicações oficiais do Ministério da Saúde e da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Os resultados foram positivos em indicar que os testes imunocromatográficos de LH poderiam ser utilizados como um indicador da eficácia da pílula combinada, pois a forma de atuação desse contraceptivo é pela diminuição da concentração de LH. Ademais, mostraram-se necessárias pesquisas futuras que testem na prática a hipótese principal e que tenham como variáveis (a) se a sensibilidade dos testes a serem realizados por mulheres que tomam COC é exatamente a mesma dos realizados por aquelas que não o utilizam e (b) se apenas as alterações físico-químicas do muco cervical e do endométrio seriam eficazes para impedir que a gravidez ocorra quando a ovulação acontecer.