Área: Ciências Exatas e da Terra
Subárea: Química
Estado: Pernambuco
Cidade: Flores
Escola: EREFEM Dário Gomes de Lima

Resumo: A má destinação do óleo residual de fritura acarreta em problemas ambientais, interferindo diretamente na fauna e na flora do nosso planeta, poluindo água e solo. Uma alternativa é a produção de biocombustíveis a partir do óleo residual, porém duas novas problemáticas são geradas: A quantidade d’água poluída e a batelada de glicerina produzida no processo de transesterificação. Dessa forma, tivemos o objetivo de produzir o biodiesel através uma rota catalítica com metóxido de sódio, realizando tratamento da água de lavagem de biodiesel com eletrofloculação e destinando a glicerina para produção de biopolímeros. Ao analisar o biodiesel verificamos que a densidade foi 0,88g/ml, dentro dos padrões estabelecidos pela ANP, entre 0,85 e 0,90g/ml. A viscosidade apresentou bons valores, 4, 87 mm2s-1, estando dentro dos estabelecidos pela ANP, 3-6mm2s-1. Por fim, verificamos que o tempo oxidativo do biodiesel foi de 17min. Para lavagem de gastou-se cerca de 400ml de água para aproximadamente 300ml de biodiesel. Essa água apresentou aspecto básico, pH=10, e impurezas. A eletrofloculação permitiu diminuir o pH para 7 devido a reação entre os cátions de Fe2+ liberados na eletrólise e as hidroxilas, gerando um produto de baixa solubilidade em água (Fe(OH)2 Kps=8x10^-16g/L a 25°C). Esse material atua como coletor de impurezas, formando flocos e sendo removida da amostra numa filtração. Foi possível reaproveitar 96% de toda água usada. O biopolímero apresentou-se resistente e similar ao plástico de sacolas tradicionais. O teste de degradação demonstrou que após 60 dias em contato com o solo o material estava degradado.


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