Área: Ciências Exatas e da Terra
Subárea: Química
Estado: Paraná
Cidade: Curitiba
Escola: Colégio Estadual Emílio de Menezes

Resumo: Controlar a qualidade das carnes, garante a segurança alimentar. Com isso, desenvolver meios de conservá-las sem utilizar derivados de petróleo, torna-se um desafio. Problemas com práticas sanitárias são deflagradas todos os anos no Brasil, mesmo com fiscalizações e punições. Com o intuito de controlar e indicar a qualidade de pescados frescos, foi desenvolvido filmes biodegradáveis e funcionais, a base de amido e indicadores de pH. Tornando o consumidor, fiscal do seu alimento, pela alteração colorimétrica na embalagem, provocada pelo contato entre o filme e aminas voláteis, liberadas durante a degradação protéica. Evitando assim problemas de saúde relacionados com a ingestão de carnes impróprias. O filme explora o amido do pinhão e outras fontes, afim de testar e comparar com as já utilizadas em embalagens, evitando sua sazonalidade. Para a produção dos filmes é realizado a extração do amido do pinhão, onde a amêndoa é triturada com água, filtrado, deixado para secar e moído, assim se tornando amido. Com isso é colocado junto a indicadores, água, goma xantana, glicerina, e antimofo culinário, sendo misturados sob agitação, banho Maria e finalizado com método de casting. Dentre outras fontes naturais testadas, as cascas da uva Brasil e rubi e o repolho roxo apresentaram melhor resultado na mudança de coloração em função do pH. Portanto é possível a aplicação do pinhão e outros amidos na produção de fimes poliméricos, sendo um meio de fiscalização e conservação de carnes alternativo.


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