Área: Engenharias
Subárea: Engenharia Biomédica
Estado: Rio Grande do Sul
Cidade: Sapucaia do Sul
Escola: Escola Sesi de ensino médio Arthur Aluísio Dauth

Resumo: Estima-se que 8,3 bilhões de toneladas de plástico já foram produzidas no mundo até hoje, sendo apenas 9% reciclados e o resto destinados a aterros sanitários, lixões ou espalhados pelo meio ambiente. Outro resíduo amplamente descartado é o gesso, utilizado na área da saúde para imobilizações e na área da construção civil para acabamentos. Porém, descartá-lo de maneira incorreta no meio ambiente acaba provocando a sulfurização do solo, criando bolsões que desestabilizam o terreno e contaminam o lençol freático. Pensando em minimizar os impactos de ambos os resíduos, surgiram os questionamentos: como criar um imobilizador sustentável com baixo custo para substituir o gesso e ao mesmo tempo reaproveitar materiais plásticos já descartados? E, ainda, durante a sua confecção seria possível adicionar extratos medicinais para acelerar a recuperação do paciente? Com isso, o objetivo geral do projeto é desenvolver um imobilizador fabricado a partir de restos descartados de polietileno e polipropileno provenientes de embalagens de shampoos e produtos de limpeza com inserção de óleos essenciais para proporcionar ação terapêutica aos pacientes. Para isso, a metodologia foi dividida em três etapas: a primeira relativa a busca bibliográfica, a segunda a confecção do imobilizador utilizando os materiais plásticos que passam pelo processo de aquecimento seguido de prensagem em molde e a última responsável pelos testes de resistência, maleabilidade, dentre outros. Etapas um e dois já foram concluídas e o protótipo mostrou-se satisfatório. Após os testes de qualidade, espera-se que seja comprovada a eficiência do material na substituição do gesso convencionalmente utilizado.


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