Área: Ciências Biológicas
Subárea: Farmacologia
Estado: Rio Grande do Sul
Cidade: Sapucaia do Sul
Escola: Escola Sesi de ensino médio Arthur Aluísio Dauth
Resumo: O lixo hospitalar é um resíduo descartado por unidades de saúde e contém um alto risco de contaminação. Sabemos que em nossas residências descartamos curativos e outros materiais que também podem estar infectados, porém esse descarte acaba sendo realizado no lixo comum, o que não é adequado, podendo a partir disso contaminar pessoas e animais. Refletindo um pouco, a maioria dos curativos utilizados possuem fibras sintéticas e filmes poliméricos na composição, as quais são prejudiciais a nossa saúde e poluem os oceanos quando descartados incorretamente. Ainda, o processo de fabricação gera resíduos tóxicos e gastam muita energia. Sabendo disso, surgiu a problemática: como confeccionar um curativo ecológico que, além de inibir a proliferação de microrganismos no local e não contaminar solos e rios, possa acelerar o processo de cicatrização? Como objetivo geral, o projeto busca desenvolver um curativo adesivo que, além de biodegradável, iniba a proliferação de microrganismos e acelere a cicatrização do ferimento. A metodologia foi dividida em duas etapas: a primeira foi a confecção do curativo utilizando o amido extraído de cascas de banana e para compor a camada fibrosa (onde fica o algodão) foram utilizadas fibras da planta Sphagnum juntamente com babosa, para auxiliar o processo de cicatrização. Já a segunda etapa é responsável pelos testes de qualidade do material, como de resistência, microbiológicos, etc. Os resultados da primeira etapa mostraram-se eficientes e promissores, porém devido ao COVID-19 a segunda etapa ainda não foi realizada, mas espera-se que com os testes comprove-se a eficiência do produto.