Área: Ciências Exatas e da Terra
Subárea: Química
Estado: Paraná
Cidade: Curitiba
Escola: Centro Estadual de Educação Profissional de Curitiba

Resumo: O Brasil é o quarto maior produtor mundial de lixo plástico, gerando 11,3 toneladas/ano que são descartados de forma inadequada, ocasionando diversos problemas ambientais. Deste total, somente 1,28% é reaproveitado. O descarte impróprio do plástico e seu longo tempo de degradação atraem pesquisadores para encontrar uma solução adequada e sustentável, visando minimizar os impactos ambientais causados ou a substituição deste material. Uma das alternativas já encontradas são os bioplásticos que surgem no mercado como uma forma de combater os problemas gerados pelo plástico convencional. Porém, é necessário pensar se tais alternativas são mesmo sustentáveis e não mais um problema. Uma vez que existem diversos tipos de bioplásticos, cada um necessita de condições específicas e favoráveis para que sua degradação ocorra corretamente. Este estudo teve o intuito de verificar a melhor forma de degradação para os materiais plásticos disponíveis no mercado e amplamente utilizados. Os testes foram realizados com sacolas plásticas convencionais e oxibiodegradáveis, disponibilizadas pelo comercio local da cidade de Curitiba-PR. As amostras foram submetidas às seguintes condições de tratamento: presença e ausência de matéria orgânica, proveniente da compostagem caseira; condições naturais como sol e chuva. Para avaliação dos resultados, a coleta de dados foi realizada por meio da pesagem das amostras antes e após o tratamento nos períodos de 90, 180, 270 e 360 dias. Até o momento (180 dias decorridos) 13,3% das amostras apresentaram redução de massa, não havendo diferença entre os tipos de sacolas plásticas estudadas, sugerindo que esses materiais necessitam de longo tempo para se degradarem.


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