Área: Ciências Agrárias
Subárea: Ciência e Tecnologia de Alimentos
Estado: Sergipe
Cidade: Umbaúba
Escola: COLÉGIO ESTADUAL DR ANTÔNIO GARCIA FILHO

Resumo: Reflexões fomentadas em uma aula interdisciplinar de Química e História a partir de uma visita pedagógica a uma casa de farinha no município de Umbaúba/SE, onde há grande acúmulo das cascas de mandioca, levou um grupo de alunos do Colégio Estadual Dr. Antônio Garcia Filho – a maioria filhos de pequenos agricultores, que dependem da produção da mandioca, como fonte de renda ou de subsistência – a pensar no uso do amido da mandioca como uma alternativa viável que pode ser convertido em materiais biodegradáveis. O amido juntamente com as cascas da mandioca e água são misturados, submetidos a determinadas condições de temperatura, se transforma em amido termoplástico, a partir da “gelatinização” e “retrogradação”. Porém, os diversos procedimentos já existentes eram totalmente inviáveis de realização levando em conta a dificuldade de se encontrar os reagentes e a falta de laboratório. Assim, o objetivo do trabalho foi modificar o amido adicionando as cascas da raiz que são descartadas inadequadamente no processo de fabricação da farinha, e usá-los no desenvolvimento de um procedimento experimental inédito e totalmente adaptado a realidade dos alunos para produção de recipientes biodegradáveis que possam substituir as embalagens de polietileno usados na agricultura para mudas de plantas. O polietileno tem um tempo de decomposição entre 100 a 500 anos. Por meio de testes de decomposição foi possível constatar que o recipiente produzido é biodegradável, se decompondo em 60 dias e que não precisam ser retirados para o plantio das mudas de plantas.


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