Área: Ciências da Saúde
Subárea: Farmácia
Estado: Rio Grande do Sul
Cidade: Novo Hamburgo
Escola: Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha
Resumo: A Clorpromazina é um antipsicótico estudado para o controle sintomático de esquizofrenia e transtornos psicóticos agudos. Entretanto, apresenta efeitos adversos como síndrome extrapiramidal e discinesias tardias. Diante disso, as nanoemulsões surgem como uma oportunidade de diminuição dos efeitos adversos, visto sua capacidade de direcionar e liberar o fármaco de maneira controlada no organismo. Assim, o objetivo foi desenvolver e caracterizar nanoemulsões contendo Cloridrato de Clorpromazina. Para tanto, as nanoemulsões foram preparadas através da emulsificação espontânea, avaliando-se como tensoativos Monooleato de Sorbitano 80 e Lecitina de Ovo. Para as caracterizações foram avaliados diâmetro, potencial zeta, índice de polidispersão e pH. O menor diâmetro foi 262,44 nm, com desvio padrão relativo (DPR) ± 1,16%, da nanoemulsão com Lecitina, que também obteve o melhor índice de polidispersão, de 0,192, com DPR ± 1,04%. Em contrapartida, o melhor potencial zeta foi o apresentado pela nanoemulsão com Monooleato de Sorbitano 80, de -19,57 mV, com DPR ± 3,9%. Ambas nanoemulsões obtiveram teores percentuais do fármaco parecidos, diferenciando-se quanto a taxa de associação, onde a nanoemulsão com Lecitina obteve melhor resultado, 47,87% . Assim, a utilização de Lecitina de Ovo no desenvolvimento de nanoemulsões com Cloridrato de Clorpromazina aproximou-se mais do esperado.