Sem saber suas aspirações, Juliana ingressou no Técnico em Administração do IFRS - campus Osório. Vinda do interior, foi sendo voluntária em um projeto social para os agricultores familiares locais que Juliana despertou na ciência.

Juliana trabalhou durante três anos como bolsista de pesquisa no IFRS e desenvolveu: plástico biodegradável a partir da casca de maracujá, removedores de corantes de efluentes têxteis, e biomaterial multifuncional utilizando a casca da noz macadâmia.

A jovem cientista participou e foi premiada em feiras nacionais como a FEBRACE, Mostratec e a FetecMS. Representou o Brasil três vezes na Intel ISEF, a maior competição científica pré-universitária do mundo. Foi a primeira menina a participar do Seminário de Ciências Juvenis de Estocolmo (Semana do Nobel), e foi a vencedora do Prêmio Jovem Cientista 2018. Em 2019, passou um mês no Instituto Technion em Israel, onde pesquisou sobre drug-delivery.

Sua vida foi transformada pela ciência no ensino básico, sendo a pesquisa sua principal motivação durante os momentos desafiadores. Por conta disso, luta para que a educação e a ciência impactem cada vez mais jovens no Brasil. É caloura do curso de Engenharia de Materiais na UFRGS e atua em instituições como a ABRIC e o Meninas Cientistas.